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O Ceará se rende à Fiukmania

-->Cinco da tarde, e a frente do Siará Hall estava lotada. Adolescentes, crianças, mães, todo mundo entrou no clima colorido da banda Hori, comandada pelo galã da Malhação, Fiuk: calças vermelhas, amarelas, verdes. Do lado de dentro, o grupo ainda passava o som. Fãs mais privilegiadas esperavam para ver de perto os ídolos. Dara Pinheiro, 13, conseguiu fotografar os rapazes quando eles correram para o ônibus da banda. Era hora de voltar para o hotel e se preparar para o show. As irmãs Ingrid e Ivna Cavalcante, 13 e 8, respectivamente, suspiravam com a câmera da prima Dara nas mãos. ``Ele é lindo!``, disse a mais nova sobre o vocalista.

`A gente começou a gostar do Fiuk no primeiro dia que ele apareceu na Malhação``, conta Ingrid, com as mãos inquietas, cada uma com uma cor diferente de esmalte nas unhas. ``Aí, depois a gente começou a ficar louca, alucinada``, completa Dara. Portão aberto, a galera correu para garantir o melhor lugar. Na entrada, todo mundo recebeu um balãozinho em formato de coração e uma faixinha de papelão laranja com o nome da banda: [+] Hori & Ceará. Quem procurava mais glamour para mostrar o carinho por Fiuk poderia optar por faixas de tecido, com o nome do galã gravado com glitter. Duas faixas por R$ 5, ou uma e uma foto. Cerca de 4 mil pessoas foram conferir a estreia cearense da Hori. Marcado para as 19 horas, o show teve apenas 20 minutos de atraso. A entrada do quinteto no palco foi apoteótica: primeiro, o baterista, Xande Bispo, fazendo chifrinho com as mãos; sendo seguido pelos guitarristas Max Klein e Renan Augusto e o baixista Fê Campos. Por último, Fiuk, de camiseta vermelha e calça amarelo-limão. O cabelo estava como deveria, assanhado e um pouco mais curto do que ostenta atualmente na novela. Sim, o rapaz é mesmo bonito! O show começou com Quem eu sou, música-tema da Malhação.
O público, enlouquecido, cantava, gritava e pulava junto com a banda. Fiuk, empunhando o microfone, comunicava-se o tempo inteiro com os fãs. Chamava para cantar junto, ``sair do chão``, ``botar a voz para fora``. Era atendido todas as vezes. Além disso, corria pelo palco, interagia com os guitarristas (inclusive ajoelhando-se e protagonizando um solo de air guitar), chamava a atenção da galera para os companheiros de banda. Galã, o vocalista hipnotiza os fãs, que acabam nem percebendo que faltam dois dos ingredientes essenciais a um grande rock star: um tantinho de carisma e presença de palco. Pelo menos, ele vem prestando um serviço a uma geração de roqueiros em formação. No repertório, inseriram Song 2, do grupo britânico Blur, ainda que mal tocada. -->

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